PARIS, 20 de Abril de 2023 - Durante o 'MPLS SD & AI Net World Congress' de 2023, foi realizada no Centro de Exposições de Paris a cúpula de tecnologia da Huawei, dedicada ao tema 'Inovar continuamente em domínios IP, impulsionar um novo crescimento'. A cúpula discutiu a arquitetura das redes de destino, a evolução dos protocolos e as tecnologias de automação, com o objetivo de ajudar as operadoras a construir redes IP convergidas e melhorar os níveis de eficiência. Além disso, a cúpula apresentou soluções e uma arquitetura para redes digitais gerenciadas, cujo objetivo é ajudar as operadoras a se transformarem de ISPs em MSPs e impulsionar um novo crescimento no universo dos serviços B2B.
Sameer Malik, analista sênior da Omdia, examinou as tendências de desenvolvimento do setor e afirmou que, com a implementação global e em larga escala dos sistemas de banda larga residencial 5G e gigabit, juntamente com a aceleração da transformação digital do setor, as redes de transporte IP das operadoras precisam não apenas aumentar a largura de banda, mas também garantir conexões inteligentes para transportar vários serviços com garantia SLA diferenciada. Essa evolução, juntamente com as vantagens da rede, permitirá que as operadoras expandam seus serviços B2B.
No que diz respeito à arquitetura de rede, Gu Rui, vice-presidente da linha de produtos de comunicação de dados da Huawei, apresentou uma arquitetura de destinos IP orientada para o futuro. Rui explicou que essa arquitetura oferece banda ultralarga, transporte de serviço completo, automação avançada, serviços integrais e um projeto ecologicamente sustentável. Tecnologias como o Wi-Fi 7, o 800GE e a arquitetura ortogonal ajudam a construir redes infraestruturais de banda ultralarga, o que permite oferecer uma experiência de usuário otimizada. Uma plataforma de hardware tudo-em-um e o fatiamento da rede atendem aos requisitos de transporte convergido e permitem oferecer uma garantia SLA diferenciada. A automação avançada é habilitada com base no SRv6 e no mapa digital da rede. Isso permite oferecer serviços completos para clientes B2B, baseados nas linhas IP privadas das operadoras com uma rede digital gerenciada. Além disso, as inovações em termos de economia de energia e redução de emissões nos equipamentos, nas redes e nas operações ajudam a construir redes IP verdes e a garantir o desenvolvimento de redes sustentáveis.
No que diz respeito à evolução protocolar, Robin Li, especialista-chefe em protocolos IP da Huawei, afirmou que o SRv6 é um dos melhores protocolos para a evolução de redes IP. Os padrões e tecnologias do SRv6 estão se tornando cada vez mais maduros. Mais de 160 redes foram implementadas com o SRv6 em todo o mundo, e as implementações estão aumentando. Carsten Rossenhövel, cofundador e diretor de tecnologia da European Advanced Networking Test Center (EANTC), apresentou os resultados de um teste de interoperabilidade realizado com vários provedores do SRv6 em 2023. O teste reuniu oito grandes provedores, incluindo a Huawei. Os casos de teste do SRv6 abrangem todos os cenários, incluindo protocolos básicos de roteamento, política do SRv6, compressão do cabeçalho, confiabilidade, e operação, gerenciamento e manutenção. Nos últimos seis anos, os testes de interoperabilidade do SRv6 reuniram um número de participantes cada vez maior, sendo que os cenários de aplicação foram totalmente verificados.
No que diz respeito à automação, Wu Qin, membro do Conselho de Arquitetura da Internet da IETF, afirmou que chegou a era das redes autônomas (RAs). As tecnologias das RAs estão se desenvolvendo em direção à programabilidade e abertura da rede, ao desacoplamento da definição/implementação do serviço, à digitalização de rede e ao gerenciamento inteligente, entre outros desenvolvimentos importantes. Uma mapa digital baseado em telemetria permite visualizar a rede a partir de dimensões como a infraestrutura, as redes, as fatias, as rotas, os serviços e as aplicações. Além disso, esse recurso permite verificar a simulação da intenção de configuração e otimizar o tráfego. Isso ajuda as operadoras a gerenciar redes físicas com recursos digitais.
No que diz respeito aos serviços B2B das operadoras, Wen Huizhi, arquiteto principal de soluções para a linha de produção de comunicação de dados da Huawei, explicou os detalhes das soluções e do projeto de arquitetura para serviços de rede digital gerenciada. As operadoras precisam criar projetos em cinco domínios (redes físicas; redes de usuários; operação e manutenção; segurança; e serviços) e fornecer recursos de NaaS (Rede como Serviço) para atender aos requisitos de garantia diferenciada, colaboração entre domínios, proteção em todos os cenários e operação/manutenção em nível do locatário.
Por fim, Zuo Meng, vice-presidente da linha de produtos para comunicação de dados da Huawei, afirmou que a Huawei está disponível para trabalhar com operadoras e parceiros do setor de modo a promover a evolução das redes de destino, construir melhores redes IP de banda ultraconvergida, explorar novos cenários, serviços e modelos de negócios, e acelerar a transformação digital do setor, ajudando assim os clientes a alcançar o sucesso comercial e a impulsionar um novo crescimento.